quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Percurso sobre/sob SP

Percorremos algumas ruas do centro da cidade. juntos na percepção a partir de uma arquitetura ocupada de uma memória do passado e em constante movimento e reconstrução...
Levei para nos acompanhar, o caranguejo de feltro da artista Lúcia Quintiliano. Este feito inspirado, nos caranguejos lá da ilha Diana, de Santos. Algo do compartilhar de encontro com essa paisagem.
Olhar sobre a paisagem, do vale, do desenho formado das superfícies, assim nessa caminhada fluida, deixar vir, memórias pessoais, suposições, sentidos, e um presenciar de acontecimentos que pode afetar ou não...
Sobre o primeiro aranha céu e sob o viaduto do chá.



O calor da manhã, o pulso das pessoas, as ocupações dos edifícios antigos, os cinemas prives, as vontades de morar em algum desses edifícios ornamentados, O Correio, O vale, As igrejas, a visão panorâmica, a sensação de liberdade no último andar do Edifício Martinelli, o cheiro forte de esgoto, a dor do Pedro, as selfies, os encontros generosos, o cafézinho barato, a pressa, a pausa... nossa presença nesse compartilhar.













Com Lúcia Quintiliano, Joyce Couri, Pedro Quintiliano, Flávia Paiva
Por Mecha em Tramas.


quinta-feira, 4 de julho de 2013

Primer día de invierno


El paisaje y el acto que se modifica el flujo...


En su primera aparición se vio en el campo amplio, presente de este lado de una feminidad delicada y todo el público que estaba atento a la piel de una persona que ha nacido de una fuerza buscada dentro de su centro... el punto de partida de un camino que revelará más tarde, la mujer-caballo o más el fondo mujer-toro, mujer-espino que clava interviniendo en silencios rayos de sol de este primer día de invierno.

Nuestros pies, en crujido de nuestros pasos en pasto seco del campo, los caballos tranquilos comiendo en el otro lado de la escena, los rayos del sol, y el corral estrecho donde atravesó la mujer con el pelo grueso y pesado en la espalda y de escudo se convirtió sus senos.



Peformance: Casandra en el oído 
De: Constanza Pellici
21/06
Peña La Caserita. camino a Río Ceballos.

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Córdoba Argentina

Estou mais uma vez fora de meu lugar comum, mas que todos os lugares agora me parecem ligados, e já não posso mais dizer que sou de apenas um lugar. Estou envolvida agora não somente com a arquitetura dos novos espaços que me acercam, mas as pessoas me atraem cada vez mais com seus "fermentos" e idéias... 
Tenho vontade de parar.. e observar toda a movimentação ao meu redor... 
as palavras não tem a força do momento presente, por isso me distancio muitas vezes desse instrumento... mas é dificil também, porque aqui já é o nosso instrumento de comunicação!
bem... abro novamente os processos.. e partindo novamente do projeto Mecha em Tramas deixo me levar por outras inspirações que minha intuição me leva a caminhar...
foto de Felipe Bittencourt

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013


Tramas do corpo de uma ponta a outra

Por Josy Panão

Um corpo que, muito mais do que ocupar um lugar no espaço, se estende para além de suas fronteiras, que se mescla com o externo ao seu redor, que intensifica seu interior a partir das trocas que estabelece. Um corpo que vai de uma ponta a outra em fluxo e doação mútua, em constante transformação. Eis um corpo que se descobre ao abrir-se para o mundo.
Do asfalto à areia da praia, passando pelo espaço virtual das redes sociais, Flávia Paiva leva um corpo singular, mas totalmente entranhado de alteridade, à invasão da paisagem. Esse corpo perturba(-se), acelera(-se), desestabiliza(-se) e inquieta(-se) (n)esses locais por onde são marcadas suas passagens.
Um fio de crochê desvela um destino instável para esse corpo que se espraia pelo mundo. Não é só uma experimentação isolada da artista diante da sensação de se colocar em relação com o outro, mas há também a reverberação desta potente descoberta de contato naquele que acompanha, vê, compartilha o desenrolar do novelo.
Pedaços de corpos em mechas de cabelos corporificam historicidades de vidas que se misturam no cotidiano sem nunca terem se cruzado. A artista, ao tramar esses fragmentos, potencializa experiências de trocas inusitadas, tece em redes possibilidades outras de vivências em espaços abertos ao poético do trabalho artístico.
A materialidade dos trabalhos De uma ponta a outra e Mechas em trama é o seu processo aberto, é o convite para embarcar na descoberta de um corpo em devir, de um corpo revelado na paisagem. Essa poética do processual é uma marca importante na elaboração das propostas de Flávia Paiva, uma jovem artista que brinca, no melhor sentido do termo, de corporificar e poetizar espaços comuns.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

BRASILIA - TUBO DE ENSAIOS

A Tela começa a ser tramada aqui, Brasilia - Brasil
Iniciando a trajetoria aqui em meu país, nada mais simbólico que estar no Distrito Federal...

Mostra de Performances - Fronteiras
Programação artística de abertura da Semana Universitária da Univrsidade de Brasília:
44 performances orientadas pelo tema ´fronteiras`, apresentadas simultaneamente por artistas pesquisadores e jovens estudantes de artes da UnB, da Faculdade de Artes Dulcina de Moraes - FADM e de Instituições de Ensino Superior de diferentes cidades do Brasil. O público terá 2 (duas) horas para assistir às performances, ativar suas conexões sensoriais e traçar seu caminho entre as elucubrações fronteiriças dos artistas performadores...
Local:  ICC (Minhocão) alas sul e centro, Campus Universitário Darci Ribeiro (Universidade de Brasília), Plano Piloto, Asa Norte, Brasília, DF.
SÁBADO 21H
DOMINGO 20H
Duração: 2h 
 
ACOMPANHE AO VIVO:
 
A equipe de produção do Tubo está trabalhando para que as performances sejam transmitidas ao vivo, pela internet.
Convidem seus amigos e preparem-se para o evento Fronteiras, que poderá ser visto de qualquer lugar do mundo, pelo site
www.mever.com.br.

01/10/2011 21:00h
02/10/2011 20:00h
Horário de Brasília

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

idéia.. começo..


Mecha em tramas é um projeto que está em sua estrutura uma constante transformação, sendo um trabalho aberto, e que vai sendo agregado mais e mais conteúdo, de forma que passa a ser um work in progress.. tem uma estrutura aberta, mas que está pautado em uma ideia consistente... estando já em sua criação aberto para mudanças..É um trabalho que não pode permanecer parado, tem como objeto a criação de sua autonomia, se baseando em redes sociais virtuais, e delas fazendo uso como espaço de contato continuo com os participantes da obra.

Em sua elaboração foi pensando em varias maneiras de como poderia ser criado, pensando em como ele poderia se relacionar com as pessoas, qual o seu formato, a criação de uma rede social web, a sua relação com o corpo. Em um ano de planejamento, e então se deu as práticas. De forma autônoma, e sendo uma extensão da ideia de parceria já existente no projeto “De uma ponta a outra” onde ai, artistas parceiros que puderam se relacionar com a ação performática de forma autônoma, trazendo seu olhar pessoal da fotografia e vídeo como foi realizado com a participação das fotografas Camila de Paz e Patricia Marioli, e apoio de Rodolfo Osses, ai já tinha a ideia de doar a poética do trabalho para seus olhares, eles podendo criar novas poéticas como diálogo á efêmera performance que se ocorre uma única vez.
Mecha em tramas é uma extensão desse pensamento, com a ideia de estabelecer parcerias, onde artistas de varias linguagens possam estar reunidos em um espaço onde podem trocar suas habilidades, de forma autônoma, sem a perda da individualidade. Um espaço que autonomamente seja configurado, por interessados de qualquer parte do mundo, e sim pensar em unir ideias que se afinam por algum ponto de afinidade.
Como referencia as redes sociais, mas que se complementa com uma forte poética.
O entrar pode se dar por vários lados, e a medida que o participante vai se mexendo, assim vai penetrando no trabalho e explorando ele como um todo, mas é pouco a pouco, sendo de percepção complexa e ramificada.
É um jogo, se a pessoa começa a entrar ela poderá usufruir mais do espaço, e no seu tato poderá jogar tento melhor percepção do trabalho como um todo.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Portes Obertes Can Xalant





O tempo pareceu expandir
agora ele se contrai rapidamente...
momento de concentrar.. a flor da pele..

Um dia extenso.. movimentação. Cada artista guarda seus segretos em algum canto/espaço do Can Xalant, para acessar.. tem que penetrar... ir caminhando pelos espaços, salas e becos.. até que possa estar.. pegar por uma ponta e entrar... não é facil, tem que se mexer para sair da superfície. Até que algo nos uni.. determidado tempo - espaço. e assim.. se sentimos parte.